Ontem perdi as minhas chaves! Descobri que tenho obsessão por elas. Tem gente que não vive sem celular, tem gente que não vive sem computador, tem gente que não vive sem internet... Tem gente que não vive sem um celular que tem computador e internet. Mas eu descobri que não vivo sem as minhas chaves!
As chaves são como possibilidades de abertura de uma nova vida, de uma nova porta. Quem nunca sonhou, quando criança, ter a chance de abrir portais, portais que nos levassem a vários caminhos. Quem nunca sonhou em completar a maioridade para bater no peito e dizer, “eu tenho as minhas chaves!”
As chaves são sinal de liberdade. Poder chegar a hora que quer, sair a hora que quer, poucos têm essa chance e quando se tem as chaves, se tem meio caminho andado.
Quem nunca quis ter as chaves do coração da menina mais bonita da escola, da menina mais interessante, da mais meiga. Quem nunca sonhou em ter a chave do castelo que libertasse a Rapunzel! Subir pela janela é muito cafona, sem contar que pode machucá-la, “jogue suas tranças Rapunzel”, como se o cabelo da menina fosse corda de escalar! Não, o segredo são as chaves. Chaves abrem tudo, portas, gavetas... Tudo!
Ontem perdi as minhas chaves! Tenho que refazê-las... Trabalho desnecessário. Se soubesse cuidar melhor da minha vida isso talvez não acontecesse!
Paulo de Oliveira dos Santos
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Sociedade do amor
Hoje, quero partilhar com vocês um texto meu que foi publicado no Jornal VS - de circulação no Vale dos Sinos. Coluna Opinião, com publicação no dia 08/12/2010.
Sociedade do amor
Os cultuadores de uma sociedade alternativa, por mais a frente do seu tempo que fossem, jamais conseguiram imaginar onde essa idéia “revolucionária” em relação a uma sociedade injusta e presa a conceitos morais tão retrógrados chegaria.
Durante todo um tempo, podemos trabalhar a nossa expectativa e a nossa condição para que com a criação de uma “nova sociedade”, sem leis e sem pudor, conseguíssemos aumentar e qualificar os laços humanos e, assim, toda uma nova cultura de pensadores e adeptos do amor, da liberdade e da paz!
Ser portador dessa “sociedade pós-moderna” seria, com certeza, uma grande honra. Portar a experiência do novo seria como ter a capacidade de derrubar grandes barreiras sociais, deixadas pelas grandes políticas, muitas vezes, injustas. Seria como mostrar o avesso do atual, um avesso que dá certo em relação a um atual tão decadente.
Ao mesmo tempo, a ascensão dessa sociedade seria uma grande resposta ao Cristianismo “refreador” que se perpetua por muitos anos a frente da sociedade.
Mas, com o passar dos tempos, essa tentativa de uma nova vida social foi se massificando ao passo que ia diluindo seus próprios conceitos. A falta de lei foi chamando vários adeptos à caminhada, que acabaram transviando a ideia inicial dessa sociedade livre.
Liberdade demais, talvez. Com essas lideranças atuais, percebemos que não estamos maduros o suficiente para tal liberdade. Liberdade de sexo, liberdade das drogas. Ao mesmo tempo em que vemos crescer de forma assustadora o número de jovens com HIV, o número de mortos em assaltos, o número de pessoas em clínicas de tratamento para dependentes químicos de todas as idades.
Vemos crescer as estatísticas do tráfico, seja ele, de drogas, de armas, de pessoas e até mesmo de influências.
São Jerônimo, padre católico, nos diz que o Cristianismo “é menor entre todas as doutrinas filosóficas, mas ao contrário de todas as doutrinas, é a única que cresce como uma árvore” e por isso dá frutos.
Só há uma coisa capaz de substituir a lei: o amor. Esses são os frutos da árvore de que São Jerônimo nos fala e só pelo amor é capaz de surgir uma verdadeira sociedade real.
Paulo de Oliveira dos Santos, estudante de Letras do Unilasalle e dirigente do EJC Paróquia São Pedro
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Fernando Pessoa
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Infância
Hoje, resolvi postar um poema de Drummond. Ao lê-lo fui transportado à minha infância, que não faz muito, já passou. Não quero dizer muito, deixo-te com as belas palavras deste poeta...
Infância
"Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.Minha mãe ficava sentada cosendo.Meu irmão pequeno dormia.Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu
chamava para o café.Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé."
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Apenas Viver
Não se tem o que falar. Apenas viver.
Não se tem como fugir. Apenas viver.
A vida segue pelo meios que vamos construindo... Sentimentos surgem e brotam.
Quando é de sentimento, não se tem o que fazer. Apenas viver.
Paulo de Oliveira dos Santos
Caminhos
É difícil dizer que não. É difícil esconder a dor. É difícil! Depois que se passa pelas mais variadas vias e ruelas que aparecem no caminho não se tem como não reviver o sentimento que a vida proporciona. Não se tem como dizer que não se sente!

Muitos caminhos escolhemos como certos e por ele andamos. O que não significa que tudo o que se andou está errado. O que não significa que tudo o que se viveu passou, deve ser guardado no fundo da caixa e escondê-lo.
A vida nos chama a viver. Arriscar e viver. Muitas vezes a lágrima cairá, ela sempre teima em cair. É difícil não chorar quando se ama. É difícil não chorar quando se vive... O amor!
Paulo de Oliveira dos Santos
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Quotidiano
O dia amanhece; a lágrima cai; a flor se abre! O sorriso aparece e tudo segue o seu estado no mais íntimo do quotidiano. A vida rebusca sonhos numa realidade atroz. As certezas se fundem, muitas vezes, a sentimentos torpes. E assim segue a vida no mais íntimo do quotidiano.
O sol nasce; muitas vezes dá espaço à chuva – chuva que refresca e dá vida. Água que banha o mais profundo da alma. Água que impregna a terra e fecunda a plantação. Terra de onde brotam os meus sonhos; plantação onde cultivo meus amores.
Água que denota o sentimento, molha o papel e assim dá vida ao que era inanimado. Água como o orvalho, que cai na escuridão da madrugada e quando o sol vem faz brotar o mais belo botão colorado.
Flor que surge. Surge após a experiência da madrugada chorosa. E durante o dia encanta com o mais belo aroma e mais pulcro sentimento, onde no fim surge o sorriso. Sorriso da vitória! Eis a vida.
E o dia amanhece; a lágrima cai; a flor se abre! O sorriso aparece e tudo segue o seu estado no mais íntimo quotidiano.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Razões...

Tudo na vida parte de uma motivação especial. Amores, sofrimentos, alegrias, dores... O exterior dos nossos atos parte do interior dos nossos sentimentos.
Muitas vezes estamos num misto de sentimentos que não sabemos sequer como expressar. Às vezes nos perdemos no nosso próprio sentir; e – por incrível que pareça – não são raras às vezes.
Quanto aos motivos de pegar uma folha branca e nela começar a rabiscar o profundo da alma, parte da experiência de partilhar e fazer com que a partilha toque o coração daquele que vive das mesmas circunstâncias.
Não importa, pode ser que da minha vontade saia a escrita de um conto, crônica, romance ou o que vier, mas sempre virá da experiência de um sentimento que toca o coração. Por isso os textos são sempre atuais, ou você dirá que Fernando Pessoa é algo velho?
As folhas em branco são ótimas companhias. Os cadernos, grandes amigos. Muitos dos nossos cadernos nos dão a chance de reviver a nossa história, as nossas mudanças, os nossos sonhos, medos, angústias...
Muitas das confidências ficam nos rascunhos, junto das lágrimas que algumas vezes teimam em rolar.
Inicio com uma pergunta propositalmente. Assim você pensa, reflete. Talvez se anime e comece, hoje, a escrever a sua história dos dias que se iniciam.
Paulo de Oliveira dos Santos
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
História de um grande amor
Lembranças de um grande amor. Como é bom quando às vezes somos tomados de assalto pelas memórias de um grande amor. Não quero ficar preso às emoções do amor de namorado, homem e mulher. Não! Quero falar do amor que nos move à vida.
Paulo de Oliveira dos Santos
O que é mais bonito que o amor de uma criança? A maturidade do amor vindo da “imaturidade” do ser? Talvez possa me arriscar em dizer que crianças são mais maduras que muitos adultos que pelo mundo vagueiam a esmo.
Quando falo em amor de uma criança, logo remeto àquele amor desprendido. Amor que partilha, que doa o máximo de si mesmo sendo pouco. Amor que renasce, ressurge... Revivi!
Amor este que nos leva a dependurarmo-nos no pescoço do outro, passando-lhe o mais carinhoso afeto sem medir esforços e pedir nada em troca. Amor desprendido.
E, novamente digo, como é bom quando às vezes somos tomados de assalto pelas memórias de um grande amor. Deste grande amor! Como é bom quando as circunstâncias do dia nos fazem lembrar aquele sentimento que marcou época em nossas vidas. Mesmo que a força do tempo teime em tentar afastar os eternos amantes!
É estranho. Difícil entender a lógica do amor desprendido; muitas vezes no âmbito da imaturidade do ser, nos perdemos na questão e, talvez, confundimos a lógica. Quantos casais de namorados surgem entre grandes amigos e acaba não sobrevivendo ante as dificuldades do dia-a-dia? Será que posso dizer que isso acontece pelo motivo de tentar prender aquilo que não se prende?
Os grandes amores são assim. Amigos que se amam, que fazem de tudo para estar juntos, partilhar a vida e tudo que ela oferece. Viver junto às alegrias, as tristezas, as mudanças, os êxitos... Ou nada além de uma hora em frente à televisão vendo um bom filme com pipoca... Ou então o simples fato de deitar na grama, à noite, vendo as estrelas... Ou talvez, no silêncio, olhar no olho e sentir, junto, aquilo que está preso no coração e não se tem coragem de dizer.
Os grandes amores são eternos, nem o tempo pode romper. As pessoas se afastam, novos amores surgem, nova vida se leva... Mas um dia, a memória – por mais fraca que ela seja – vai acabar te convidando a reviver, pelas lembranças, a grande história de um grande amor!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Eternos Devaneios – I
Sei lá... Passando por tantos blogs percebi que este é um dos poucos que tem por título o nome do seu autor. Isso me chamou atenção e, então, resolvi escrever!
Se me permites, voltemos a ideia do primeiro parágrafo. Pensando um pouco sobre ter o blog com o próprio nome do seu autor, consigo ver algumas razões que não o tornam personalista: nem o blog, nem o autor! A ideia de chamá-lo “Paulinho”, passa pela questão que os textos aqui publicados abordam questões que são do íntimo de cada um.
Muitos são os “Paulinho’s” que podem se colocar como autor deste blog, em relação ao sentimento que os textos podem nos passar. O sentimento é natural e pessoal. Não sei o que tu sentes ao ler o que aqui é publicado, mas sei que só tu podes sentir.
Da mesma forma na nossa vida, percebo que muitas situações reais nos levam a sentir algo que só nós podemos sentir. Muitas vezes nos colocamos no lugar do outro em uma situação e sentimos um sentimento único. Só nós podemos sentir aquilo que essa experiência nos passou, por mais que seja uma experiência banal.
Muitas linhas foram sendo preenchidas no decorrer deste tempo, tanto no papel como na vida. Não sei o tamanho do papel que tenho. Não sei a forma como será escrito. Mas paro um pouco por aqui, logo mais volto e torno a me prender nos meus eternos devaneios!
Paulo de Oliveira dos Santos
Não costumo escrever coisas a meu respeito, não tenho mania de cultivar diários, acho que os momentos da vida não precisam ser guardados em registros escritos. Pelo contrário, é algo que deve ser vivido... Apenas!
Pela primeira vez escrevo algo inteiramente meu, sei que muitas vezes vou me perder durante a escrita e tomarei a iniciativa de te incluir na história por meio do pronome “NÓS”... Não te acanhes; se perceberes que podes tomar posse do que digo, imagine que foi pensando em ti que me debrucei sobre o “papel” e escrevi as mais longas linhas do teu íntimo.
Reparando no que escrevi, percebo que inicio com a expressão “Sei lá...”; creio que estou um pouco perdido, quem sabe siga por um lado, quem sabe vá para o outro. Como a vida, o papel em branco é cheio de caminhos, que durante o tempo vou percorrendo e tendo de fazer escolhas. Como a vida, o papel mancha e por mais que eu apague aquele pequeno erro cometido, sempre vai ter, ao menos, uma pequena marca denotando algo passado.
Muitos são os “Paulinho’s” que podem se colocar como autor deste blog, em relação ao sentimento que os textos podem nos passar. O sentimento é natural e pessoal. Não sei o que tu sentes ao ler o que aqui é publicado, mas sei que só tu podes sentir.
Da mesma forma na nossa vida, percebo que muitas situações reais nos levam a sentir algo que só nós podemos sentir. Muitas vezes nos colocamos no lugar do outro em uma situação e sentimos um sentimento único. Só nós podemos sentir aquilo que essa experiência nos passou, por mais que seja uma experiência banal.
Muitas linhas foram sendo preenchidas no decorrer deste tempo, tanto no papel como na vida. Não sei o tamanho do papel que tenho. Não sei a forma como será escrito. Mas paro um pouco por aqui, logo mais volto e torno a me prender nos meus eternos devaneios!
Paulo de Oliveira dos Santos
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Imaginação
Abaixo uma das músicas mais bonitos que eu conheço!! Marca muito a minha vida!
Pensei que a chuva era prata pensei que o céu tinha chão
Se eu tive medo da mata e medo da escuridão
Pensei em ser acrobata e até voar num balão
Com uma espada de lata enfrentaria o dragão.
Imaginação
Pensei que a chuva era prata pensei que o céu tinha chão
Se eu tive medo da mata e medo da escuridão
Pensei em ser acrobata e até voar num balão
Com uma espada de lata enfrentaria o dragão.
Todo dia eu agradeço então , por Deus ter me dado a imaginação
E hoje grande eu pensarei com o coração
E me farei criança amando a criação.
Hoje eu me faço pequeno, cantado essa canção
E o mundo se faz sereno nas infância é sempre verão
E brinco nesse acordes, irmão mais velho bobão
Brincando se ser criança nas notas dessa canção.
Todo dia eu agradeço então , por Deus ter me dado a imaginação
E hoje grande eu pensarei com o coração
E me farei criança amando a criação.
E retornarei, e retornarei, ao tempo em que o chão,
ao tempo em que um chão, ficava no céu, ÔÔÔ
E eu num balão, a chuva era prata, a chuva era prata, na escuridão, na escuridão,
E eu era acrobata , de lata e de imaginação.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Família
Família é coisa estranha. Ora se bate, ora se abraça; ora se ama, ora se odeia; ora se xinga, ora se defende! Família é família.
Família acorda junto, come junto, vive junto. Família é família!
Há quem diga que família não é mais isso. Há quem diga que família já não existe mais. Com o tempo, as coisas foram mudando, as atividades familiares foram perdendo espaço no quotidiano das pessoas. A família foi se tornando parte da dinâmica “fast-food”, tudo foi se tornando rápido e descartável. Até mesmo o convívio e os sentimentos que ele proporciona.
Família é família. Mãe, pai, filhos. Avó, avô, netos. Tio, tia, sobrinhos. Ou isso, ou aquilo, mas família.
A mãe às vezes enlouquece, o pai superprotege, avó se mete na criação e tudo vira festa dentro de uma confusão! Família é família.
Paulo de Oliveira dos Santos
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Sangrando!
"Quando eu soltar a minha voz por favor, entendaQue palavras por palavras eis aqui uma pessoa se entregandoCoração na boca, peito aberto, vou sangrandoSão as lutas dessa nossa vida que eu estou cantandoQuando eu abrir a minha garganta, essa força tantaTudo que você ouvir, esteja certa que eu estarei vivendoVeja o brilho dos meus olhos e o tremor das minhas mãosE o meu corpo tão suado, transbordando toda raça e emoçãoE se eu chorar e o sal molhar o meu sorrisoNão se espante, cante que o teu canto é minha força pra cantarQuando eu soltar a minha voz por favor entendaQue é apenas o meu jeito viverO que é amar..." (Gonzaguinha)
Inicio este texto com essa bela canção de Gonzaguinha. Não quero escrever nada que possa ser comprido demais para aqueles que não são tão amigos da leitura, mas quero escrever algo que me toca o coração e merece algumas linhas.
Com uma letra confessional dessas, devo falar de amor, devo falar de certeza. Solidão... Talvez. Essa canção me leva a refletir na certeza do verdadeiro amor, mas – principalmente – na certeza de viver o verdadeiro sentimento e expô-lo.
As idas e vindas, o caminhar, na vida, nos leva a nos apaixonar. A vida sem paixão não tem graça. Não tem graça viver uma vida longe de um sentimento que nos dá ânimo e toca o coração.
Muitas são as paixões que vem e vão. Muitas são as vidas que são tocadas. Muitas vezes se jura o amor eterno e não o vive! É necessário viver inteiramente o sentimento que nos impulsiona.
É necessário mostrá-lo por meio das nossas atitudes aquilo que sentimos e somos. Somos frutos do amor, sentimos amor.
“Quando eu abrir a minha garganta, essa força tanta. Tudo que você ouvir, esteja certa que eu estarei vivendo”. Que saibamos ser verdadeiros. Que sejamos àquilo que queremos ser!
“Quando eu soltar a minha voz, por favor entenda, que é apenas o meu jeito de viver o que é amar”.
Paulo de Oliveira dos Santos
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Tempo Perdido 2
Você já parou para pensar na rapidez como as coisas andam hoje? Já reparou como os dias parecem mais rápidos, os meses... Anos? Pois é, eu tenho notado isso ultimamente. Não é só o tempo que tem sido rápido demais, mas os pensamentos têm avançado de uma maneira, que eu considero, absurda!
Em nome de um tal “avanço”, se prega a ruptura do conservadorismo. Diz-se que pensar como sempre se pensou, colocando valores morais e éticos a frente de bandeiras e lutas, é retrocesso. Retrocesso é voltar à idade dos primórdios da civilização!
Sabe-se que com a idade o homem, e uso homem para o sentido geral de humanidade, costuma modificar o seu pensar, o seu agir, por causa do amadurecimento que a vivência da vida lhe propôs. Assim também é com a humanidade, com o tempo vamos modificando o nosso agir e pensar para tornar a sociedade mais civilizada, mas a partir do momento em que passamos a quebrar alguns elos da corrente, que nem são tão ruins, apenas por querer se mostrar revolucionário aí sim está se pregando o retrocesso sem nem notar.
Claro que muitas coisas devem avançar, sair do pensamento retrógrado que as formulou. Quantos maridos batem nas suas esposas, as tratam pior que animais. Isso é algo a ser mudado sim. Os direitos devem ser garantidos de forma que garantam a ordem pública e o amadurecimento das pessoas. Mas querer garantir direitos apenas pelo fato de tudo ser normal... Isso é algo a ser pensado.
Tenho sim as minhas bandeiras de luta e não as nego! E pretendo continuar lutando por elas não importa o estado de vida que eu esteja.
Devemos ter cuidado com a forma de como vivemos a vida, muitas vezes acabamos perdendo o nosso tempo. Os dias parecem mais rápidos, os meses... Anos! Sim parecem. E muitas vezes estamos perdendo o nosso tempo com coisas banais e não nos damos conta. Falsas bandeiras, falsas ideologias apenas por querer nos fazer libertários em relação a pensamentos conservadores, acabam fazendo com que a vida não valha à pena.
“Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou” nos diz Renato Russo. “Mas tenho muito tempo!” O tempo que passou, passou; mas ainda temos muito tempo para viver!
“Não temos tempo a perder. (...) Somos tão jovens!” Ainda temos tempo para viver, viver bem. Não podemos perder o nosso tempo. Todos somos jovens, não importa a idade que tenhamos, basta viver o tempo que nos resta... Caso contrário, será tempo perdido!
Paulo de Oliveira dos Santos
Em nome de um tal “avanço”, se prega a ruptura do conservadorismo. Diz-se que pensar como sempre se pensou, colocando valores morais e éticos a frente de bandeiras e lutas, é retrocesso. Retrocesso é voltar à idade dos primórdios da civilização!
Sabe-se que com a idade o homem, e uso homem para o sentido geral de humanidade, costuma modificar o seu pensar, o seu agir, por causa do amadurecimento que a vivência da vida lhe propôs. Assim também é com a humanidade, com o tempo vamos modificando o nosso agir e pensar para tornar a sociedade mais civilizada, mas a partir do momento em que passamos a quebrar alguns elos da corrente, que nem são tão ruins, apenas por querer se mostrar revolucionário aí sim está se pregando o retrocesso sem nem notar.
Claro que muitas coisas devem avançar, sair do pensamento retrógrado que as formulou. Quantos maridos batem nas suas esposas, as tratam pior que animais. Isso é algo a ser mudado sim. Os direitos devem ser garantidos de forma que garantam a ordem pública e o amadurecimento das pessoas. Mas querer garantir direitos apenas pelo fato de tudo ser normal... Isso é algo a ser pensado.
Tenho sim as minhas bandeiras de luta e não as nego! E pretendo continuar lutando por elas não importa o estado de vida que eu esteja.
Devemos ter cuidado com a forma de como vivemos a vida, muitas vezes acabamos perdendo o nosso tempo. Os dias parecem mais rápidos, os meses... Anos! Sim parecem. E muitas vezes estamos perdendo o nosso tempo com coisas banais e não nos damos conta. Falsas bandeiras, falsas ideologias apenas por querer nos fazer libertários em relação a pensamentos conservadores, acabam fazendo com que a vida não valha à pena.
“Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou” nos diz Renato Russo. “Mas tenho muito tempo!” O tempo que passou, passou; mas ainda temos muito tempo para viver!
“Não temos tempo a perder. (...) Somos tão jovens!” Ainda temos tempo para viver, viver bem. Não podemos perder o nosso tempo. Todos somos jovens, não importa a idade que tenhamos, basta viver o tempo que nos resta... Caso contrário, será tempo perdido!
Paulo de Oliveira dos Santos
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Tempo Perdido
Resolvi postar essa música. Faz algum tempo que não escrevo nada que valha a pena postar no blog, então resolvi colocar a disposição "Tempo Perdido", da Legião. Estou preparando um texto referente ao que estamos vivendo e essa música. Se ficar bom, eu posto. Valeu!
Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo.
Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia
"Sempre em frente,
Não temos tempo a perder".
Nosso suor sagrado
É bem mais belo que esse sangue amargo
E tão sério
E selvagem,
selvagem;
selvagem.
Veja o sol dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega é da cor dos teus
Olhos castanhos
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo,
Temos nosso próprio tempo,
Temos nosso próprio tempo.
Não tenho medo do escuro,
Mas deixe as luzes acesas agora,
O que foi escondido é o que se escondeu,
E o que foi prometido,
Ninguém prometeu.
Nem foi tempo perdido;
Somos tão jovens,
tão jovens,
tão jovens.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Os sacerdotes que abusaram de mim
Segue a livre tradução de um texto bastante forte sobre as tremendas experiências que uma pessoa teve com alguns sacerdotes. Ouso dizer que esses formam parte da maioria. Cuidado com eles…
“Quanto era muito criança, sem ter consciência, sem liberdade, sem poder defender-me, um deles me fez filho de Deus, herdeiro da Vida Eterna, Templo do Espírito Santo e membro da Igreja, nunca poderei perdoar-lhe por ter-me feito tanto bem.
Outro insistiu em meus tenros anos em inculcar-me, violentando a minha vontade, o respeito pelo nome de Deus, a necessidade absoluta da oração diária, a obediência e a reverência aos meus pais, o amor pela minha pátria, e me ensinou a utopia de não mentir, não roubar, não falar mal dos outros, perdoar e todas essas coisas que nos fazem tão hipócritas e ridículos…
Outro apareceu mencionando que o Espírito Santo devia vir completar a obra começada no Batismo, que me fariam falta seus dons e seus frutos, que já era hora de que viesse em minha ajuda Aquele que me faria defender a Fé, como um soldado. Que ousadia falar em termos tão bélicos! Fez nessa época que eu cuidasse minha alma frente ao mundo, que fosse nobre, leal e honesto…
Outro abusou dando-me livros para ler, não lhe bastassem seus conselhos, que faziam colocar o olhar na eternidade e viver como estranho aqui na terra. Quem tirará agora da minha cabeça os quatro Evangelhos? As glórias de Maria? A imitação de Cristo? As Confissões? As Moradas? Etc. Quem será capaz de curar-me de todos esses tesouros que me marcaram para sempre?
Outro abusou da minha ignorância ensinando-me coisas que não sabia. Outro não falava, mas sua vida virtuosa me inclinava cada vez mais a imitá-lo. Houve alguns que se aproveitaram de mim em momentos inesperados e me corrigiram, me alentaram, e até rezaram por mim.
Outros, quando eu já estava em um círculo do qual não podia sair, insistiram com minha natureza caída e me incitaram a receber a Jesus Cristo em Corpo e Sangue, para resistir aos embates do inimigo, para fortalecer minha fraqueza e santificar-me cada dia mais. Embora, para aquele que leia esta denúncia, pareça que isso já é demasiado e que não seja possível, digo-lhe que os abusos seguiram aumentando, e tudo passou a coisas maiores. Cada vez que conhecia um sacerdote, se aproveitava de mim com renovados métodos, relíquias, santinhos, água benta, terços, bênçãos e orações de todo tipo, armavam um cerco com tremendos benefícios que chegaram ao limite do suportável.
Quero deixar clara esta injustiça cheia de perversidade, e que atendam a minha reclamação nesta denúncia, por que sei que alguns deles estarão esperando-me para seguir com essa iniqüidade, sentado num confessionário ou ao lado de minha cama quando estiver moribundo, e, ainda que desapareça, seguirão com sufrágios pela minha alma e súplicas de misericórdia.
Quero que se somem a minha voz todos aqueles que foram vítimas desses incidentes, e se sentiram ultrajados por estas pessoas, pois sei que a outros os uniram em matrimônio, a outros lhes descobriram a vocação, a outros até chegaram a ajudar-lhes materialmente ou guardaram com chave em seu coração, para sempre, segredos tremendos de suas misérias humanas.
Cuidemos seriamente para não termos trato com eles. Não demos a eles nossos dados. Não os olhemos nos olhos, não os consultemos absolutamente para nada. Não sigamos nenhum de seus passos, pois corremos o risco de um dia cair em suas armadilhas e salvar-nos eternamente”.
Medo X Decisão
Muitas vezes, nossas indecisões nos fazem sofrer e as pessoas que amamos também. É necessário criar coragem e dar um passo a frente! Decidir-se!!
Tem vezes que o peso da decisão nos limita a ficarmos no nosso canto, parados, totalmente inertes, esperando que o futuro decida por nós. Tem vezes, que deixamos o tempo certo da tomada de decisão passar e não damos o nosso passo em direção horizonte.
O medo de errar, o mede de não ser feliz, o medo de perder aqueles que amamos faz com que cada vez mais nos acomodemos e nos acostumemos com o que estamos vivendo e não procuramos o que realmente importa.
Tem uma canção da banda católica Vida Reluz que nos diz: "ser feliz também implica em ser melhor". Ser feliz também implica em fazermos os que estão a nossa volta felizes. Essa é a verdadeira felicidade. Não adianta adiar o inadiável, tendo em mente o simples fato de não magoar àqueles que nos amam. Não adianta levar a vida da forma como está apenas para não mexer em grandes estruturas, isto é, mexer em vidas que não são somente a sua!
Se não somos felizes, não conseguimos fazer os que nos amam felizes. A felicidade não se dá só, mas ela deve completar-se. Só conseguimos ser inteiramente felizes, fazendo os outros felizes.
Por isso é necessário tomar a decisão certa e na hora certa, não adiar e nem pestanejar. Simplesmente, ter coragem e confiar; simplesmente!
Paulo de Oliveira dos Santos
terça-feira, 4 de maio de 2010

Hoje, estou colocando neste blog, um texto que foi postado por Dom Henrique Soares, Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju. Para ter certeza que não é invenção minha, coloco o link para que acessem: http://costa_hs.blog.uol.com.br/. O texto segue:
Caro Internauta, diante do circo demagógico que a CPI da pedofilia armou em Arapiraca, vale a pena ler este texto do Desembargador Antônio Sapucaia, um dos mais íntegros e respeitados magistrados de Alagoas. E continua o circo, com o SBT e o jornalista Roberto Cabrini descendo a um tipo de jornalismo realmente deprimente – tão ou mais que a prática dos padres em questão... Afinal, há vários tipos de imoralidade e tara humana, além das imoralidades sexuais. Exemplo disso, é o tipo de jornalismo ao qual Roberto Cabrini tem se entregado neste caso de Arapiraca... O circo está armado, o circo continua... sintoma de uma sociedade doente – Afirmo isto sem em nada querer minimizar os atos vergonhosos dos envolvidos! Segue o texto do Dr. Sapucaia, o mesmo que afastou vários deputados da Assembleia Legislativa de Alagoas (portanto, um homem avesso a qualquer tipo de imoralidade):
Não tenho absolutamente nada contra homossexuais, que cada vez mais estão dando corpo às suas práticas, realizando congressos e estimulando encontros sociais para defender a sua opção sexual. Enquanto isso, sou visceralmente contra a pedofilia, como não poderia deixar de ser, considerando que durante 37 anos exerci a magistratura e, como tal, tive que me manifestar por dever de ofício contra essas perversões sexuais e todo tipo de conduta ouriçada contra os princípios legais, desde que me caíssem às mãos de julgador.
Faço questão de deixar claro, também, que nunca fui coroinha e nem nunca tive vocação para ser padre, o que considero uma atividade altamente respeitável e inspirada por Deus.
Mas, confesso, distante dos confessionários, que fiquei indignado com o espetáculo deprimente que a televisão mostrou durante alguns dias, envolvendo padres que seriam homossexuais e estariam praticando pedofilia.
Foi um espetáculo nojento, abjeto, repugnante sob todos os aspectos, tendo à frente um senador-cantor, Magno Malta, que parece desconhecer a ética, o respeito à sociedade e não atentou para o malefício que causou e repercutiu junto aos menores de idade que têm acesso à televisão.
Chegou a Arapiraca, montou o espetáculo, transformou-se no principal ator das cenas picarescas e se exibiu inteiramente à vontade, como se estivesse a rebolar como cantor, à semelhança dos shows que leva a cabo nas televisões brasileiras.
Arapiraca, Alagoas e o Brasil não mereciam tão desavergonhado espetáculo levado à cena pelo senador-cantor, que se mostrou um autêntico canastrão. Foi demais!
O homossexualismo está tomando corpo, e a cada dia vem inovando corpos para introduzir a experiência, no Senado Federal, nos ministérios, nos governos estaduais, enfim, em todos os segmentos sociais. Mas entre a sua prática, que não é de todo aceita, e o que foi feito em Arapiraca, a impressão que ficou é de que o senador Magno Malta é visceralmente desprovido de ética, de bom senso e despreparado para a função de inquisidor. Foi injudicioso, perverso e leviano, talvez instigado pelo fato de ser evangélico, no que não quero acreditar, pois seria uma mesquinhez desproporcional.
A propósito, quem assistiu às cenas deprimentes levadas ao ar deve ter observado que o senador-cantor em determinado momento chegou a indagar de um dos sacerdotes se ele pagava aos seus parceiros de sexo com as moedas recebidas dos fiéis. A ilação que se tira da pergunta é que teve a capciosidade de denegrir a Igreja Católica como um todo, visando a depreciar o que se arrecada pelo clero nas missas, como se não existissem os dízimos em outras religiões, normalmente obrigatórios.
Que o senador Magno Malta viva rebolando nos palcos brasileiros, exibindo a sua voz de poucos recursos, não é nada demais, embora me pareça incompatível com a sisudez que a função de senador exige. Mas vir a Alagoas travestido de ator, apresentar-se com um texto mal escrito e mal conduzido, causando males à sociedade e principalmente às crianças, que devem merecer todo o respeito e não ficar à mercê de sexos explícitos em horários proibidos, foi altamente condenável.
São louváveis a sua predisposição e as atitudes que vem tomando contra a pedofilia. Mas em Arapiraca foi absolutamente condenável a maneira como conduziu o espetáculo que montou, sem ao menos selecionar a plateia, além de revelar-se um insuportável canastrão. Só faltou pedir ao público que estava no auditório que batesse palmas para que o espetáculo deprimente fosse completo.
domingo, 25 de abril de 2010
A importância do abraço

Hoje, pouco se fala, pouco se comenta, da importância que um abraço pode ter na vida de uma pessoa, de uma sociedade. O abraço, quando dado de forma carinhosa, amorosa e espontânea pode curar das mais diferentes mazelas, amarguras.
A sociedade que, de acordo com a sociologia, é um conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes e que interagem entre si constituindo uma comunidade, nunca foi tão impessoal e tão fechado na individualidade. As pessoas, personagem principal da sociedade, estão cada vez mais preocupadas em si próprias, do que em compartilhar as suas atividades, crenças, costumes com àqueles que, juntos, formam a comunidade.
A palavra sociedade vem do latim, societas que significa “associação amistosa com outros”, portanto, viver em sociedade é viver com o outro, viver com as pessoas, ter contato. Não existe sociedade de uma pessoa só, não existe comunidade quando há o isolamento, mas é isto que a atualidade tem nos mostrado, a queda da sociedade e o crescimento do individualismo.
Quantos pais não têm uma relação de comunhão com seus filhos. Quantos pais perdem todo o seu tempo com coisas pessoais, próprias, e deixam a família de lado, não se preocupam com as notas do filho na escola, nem com o amadurecimento deste que está deixando de ser uma criança e entrando em uma fase de descobertas, e aqui não podemos nos esquecer dos envolvimentos que levam a drogadição. Mas como perceber isso, se cada vez mais se prima pelo individualismo.
Muitas vezes ouvi falar que a família é uma instituição que está falida. Sinceramente, não concordo, mas se realmente for verdade, essa falência se dá pura e simplesmente por causa do individualismo criado dentro das próprias casas. Os filhos, quando estão em casa, trancam-se nos seus quartos deixando de participar da vida familiar, os pais no seu isolamento não participam do cotidiano dos filhos. Agora pergunto, onde há a interação entre as pessoas da própria casa? Não encontramos, e se é difícil encontrar interação entre membros de uma mesma família, quem dirá encontrar interação com pessoas que se veem tão raramente.
Com a ascensão da internet perdeu-se o contato físico, o olho-no-olho, e criou-se o distanciamento, emparedamento – que neste caso nada mais é do que colocar uma parede entre a convivência. O amor foi deixado de lado, o amor foi sendo colocado em segundo plano. As pessoas foram aprendendo a viver com isso, dessa forma, não mais em comunidade, mas primando pelo individual, e colocando paredes onde, antes, havia o sentimento.
Por isso que inicio falando que o abraço é capaz de curar, posso dizer também restaurar. É interessante ver a reação das pessoas, em um grupo, quando alguém chega e vai passando carinho por meio dos seus abraços; as pessoas não sabem a forma como reagir. O abraço tem poder curativo, muito mais do que qualquer remédio e psicanálise. O abraço cura a depressão, cura a doença que não está na carne, mas está na mente, no espírito.
O abraço desarma! Digo isso, porque quantas são as pessoas que se desarmaram ao receber um abraço de carinho, que ao chegarem a um local estranho armaram-se da vergonha e do medo e, com um abraço sincero, passou a sorrir e foi quebrando aquele “gelo”.
Abraçar é passar carinho, amor. Abraçar é sentir o amor transmitido pelo outro. O abraço cura, o abraço nos faz amar. E que a cada dia mais, possamos reascender a chama da doação, doar-se também é amar e amar-nos, uns aos outros, faz bem a toda a sociedade.
Paulo Santos
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