quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quotidiano

O dia amanhece; a lágrima cai; a flor se abre! O sorriso aparece e tudo segue o seu estado no mais íntimo do quotidiano. A vida rebusca sonhos numa realidade atroz. As certezas se fundem, muitas vezes, a sentimentos torpes. E assim segue a vida no mais íntimo do quotidiano.

O sol nasce; muitas vezes dá espaço à chuva – chuva que refresca e dá vida. Água que banha o mais profundo da alma. Água que impregna a terra e fecunda a plantação. Terra de onde brotam os meus sonhos; plantação onde cultivo meus amores.

Água que denota o sentimento, molha o papel e assim dá vida ao que era inanimado. Água como o orvalho, que cai na escuridão da madrugada e quando o sol vem faz brotar o mais belo botão colorado.

Flor que surge. Surge após a experiência da madrugada chorosa. E durante o dia encanta com o mais belo aroma e mais pulcro sentimento, onde no fim surge o sorriso. Sorriso da vitória! Eis a vida.

E o dia amanhece; a lágrima cai; a flor se abre! O sorriso aparece e tudo segue o seu estado no mais íntimo quotidiano.

 
 
Paulo de Oliveira dos Santos

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