quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Eternos Devaneios – I

Sei lá... Passando por tantos blogs percebi que este é um dos poucos que tem por título o nome do seu autor. Isso me chamou atenção e, então, resolvi escrever!

Não costumo escrever coisas a meu respeito, não tenho mania de cultivar diários, acho que os momentos da vida não precisam ser guardados em registros escritos. Pelo contrário, é algo que deve ser vivido... Apenas!
Pela primeira vez escrevo algo inteiramente meu, sei que muitas vezes vou me perder durante a escrita e tomarei a iniciativa de te incluir na história por meio do pronome “NÓS”... Não te acanhes; se perceberes que podes tomar posse do que digo, imagine que foi pensando em ti que me debrucei sobre o “papel” e escrevi as mais longas linhas do teu íntimo.

Reparando no que escrevi, percebo que inicio com a expressão “Sei lá...”; creio que estou um pouco perdido, quem sabe siga por um lado, quem sabe vá para o outro. Como a vida, o papel em branco é cheio de caminhos, que durante o tempo vou percorrendo e tendo de fazer escolhas. Como a vida, o papel mancha e por mais que eu apague aquele pequeno erro cometido, sempre vai ter, ao menos, uma pequena marca denotando algo passado.

Se me permites, voltemos a ideia do primeiro parágrafo. Pensando um pouco sobre ter o blog com o próprio nome do seu autor, consigo ver algumas razões que não o tornam personalista: nem o blog, nem o autor! A ideia de chamá-lo “Paulinho”, passa pela questão que os textos aqui publicados abordam questões que são do íntimo de cada um.

Muitos são os “Paulinho’s” que podem se colocar como autor deste blog, em relação ao sentimento que os textos podem nos passar. O sentimento é natural e pessoal. Não sei o que tu sentes ao ler o que aqui é publicado, mas sei que só tu podes sentir.

Da mesma forma na nossa vida, percebo que muitas situações reais nos levam a sentir algo que só nós podemos sentir. Muitas vezes nos colocamos no lugar do outro em uma situação e sentimos um sentimento único. Só nós podemos sentir aquilo que essa experiência nos passou, por mais que seja uma experiência banal.

Muitas linhas foram sendo preenchidas no decorrer deste tempo, tanto no papel como na vida. Não sei o tamanho do papel que tenho. Não sei a forma como será escrito. Mas paro um pouco por aqui, logo mais volto e torno a me prender nos meus eternos devaneios!


Paulo de Oliveira dos Santos

Um comentário:

*-* disse...

Que tu continue trilhando vários devaneios, mas se por acaso te perderes, sabes que eu te ajudo a lhe encontrar! ótimo texto!