"Quando eu soltar a minha voz por favor, entendaQue palavras por palavras eis aqui uma pessoa se entregandoCoração na boca, peito aberto, vou sangrandoSão as lutas dessa nossa vida que eu estou cantandoQuando eu abrir a minha garganta, essa força tantaTudo que você ouvir, esteja certa que eu estarei vivendoVeja o brilho dos meus olhos e o tremor das minhas mãosE o meu corpo tão suado, transbordando toda raça e emoçãoE se eu chorar e o sal molhar o meu sorrisoNão se espante, cante que o teu canto é minha força pra cantarQuando eu soltar a minha voz por favor entendaQue é apenas o meu jeito viverO que é amar..." (Gonzaguinha)
Inicio este texto com essa bela canção de Gonzaguinha. Não quero escrever nada que possa ser comprido demais para aqueles que não são tão amigos da leitura, mas quero escrever algo que me toca o coração e merece algumas linhas.
Com uma letra confessional dessas, devo falar de amor, devo falar de certeza. Solidão... Talvez. Essa canção me leva a refletir na certeza do verdadeiro amor, mas – principalmente – na certeza de viver o verdadeiro sentimento e expô-lo.
As idas e vindas, o caminhar, na vida, nos leva a nos apaixonar. A vida sem paixão não tem graça. Não tem graça viver uma vida longe de um sentimento que nos dá ânimo e toca o coração.
Muitas são as paixões que vem e vão. Muitas são as vidas que são tocadas. Muitas vezes se jura o amor eterno e não o vive! É necessário viver inteiramente o sentimento que nos impulsiona.
É necessário mostrá-lo por meio das nossas atitudes aquilo que sentimos e somos. Somos frutos do amor, sentimos amor.
“Quando eu abrir a minha garganta, essa força tanta. Tudo que você ouvir, esteja certa que eu estarei vivendo”. Que saibamos ser verdadeiros. Que sejamos àquilo que queremos ser!
“Quando eu soltar a minha voz, por favor entenda, que é apenas o meu jeito de viver o que é amar”.
Paulo de Oliveira dos Santos
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