quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Em uma próxima, talvez!

Ando pela rua, perdido, tento em vão encontrar teus olhos em meio à multidão, mas não sei onde te escondes. Porque me deixaste aqui a vagar pelos meus próprios sentimentos, se em ti não posso mais minha cabeça recostar?

Não julgues que não sofro, frente às grandes tristezas que a vida teima em nos apresentar. Não julgues que não choro, frente às inúmeras restrições que ousamos em fazer.

A vida é poesia, e é isto que insisto no papel deitar. Literatura não serve para ser explicada, mas para ser sentida.

Não penses que tudo aqui é ilusão ou, por se tratar de letras, pode ser mentira. Mas também não creias tu, que tudo aqui é verdade, afinal, literatura é arte.

Ora será verdade aquilo que couber no teu coração, o que não couber, deixa, talvez da próxima eu fale de sonhos!



Paulo dos Santos

Um comentário:

Nelson Che disse...

Camarada Paulinho:

Parabéns pelo blog. de muito bom gosto.