quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eternos Devaneios - II

Hoje à noite, fui agraciado ao ler um texto de uma grande amiga. Enquanto lia, no início um pouco a contragosto, pois estava cansado para ler, minha alma começou a se encher de um sentimento que até agora não sei definir. Sei apenas que me tomou por inteiro e me fez pensar em minha própria vida.
            Posso confessar que senti vontade de chorar, não senti a alma pesada, triste, mas senti que meu coração necessitava que eu abandonasse àquelas lágrimas que brotaram ao ler cada linha. Não chorei! Acabei segurando ao máximo a lágrima e não permiti que ela caísse! Me doeu mais segurar a lágrima, do que o fato de tê-la brotado do meu coração enquanto lia e via minha vida passar nos meus olhos.
            Em seguida, fui acometido por uma vontade louca de escrever sobre o sentimento de ler aquelas belas linhas... Ultimamente tem sido assim. Tenho parado pouco, tenho me sentado muito pouco para escrever, mas – ao mesmo tempo – tenho sentido em mim uma grande vontade de encher várias páginas com rascunhos e sentimentos que da minh’alma brotam. Ultimamente, tenho tido vontade de dar vida ao banal!
            Perdoe-me abusar da paciência, mas era necessário deixar registrado, aqui, mais um pouco dos meus eternos devaneios!



Paulo dos Santos

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei! Porque falar em paciência quando se fala em sentimentos? Que não tenhamos paciência...tenhamos amor!!!! bjão